A medida, tomada pela última vez em 1973, pretende canalizar a água para casas, fazendas, áreas selvagens e uma pequena refinaria de petróleo na bacia do rio Atchafalaya, mas evitaria inundações em Baton Rouge e Nova Orleans.
Cerca de 7.770 quilômetros quadrados de terra devem ser inundados por até seis metros de água durante várias semanas.
Na sexta-feira, o presidente da Comissão Rio Mississipi, general Michael Walsh, ordenou que a unidade do Exército abrisse as comportas quando a vazão chegasse a 1,5 milhão de metros cúbicos por segundo na região de Red River Landing, ao norte de Baton Rouge.
Na manhã de sexta-feira, de acordo com a última medição disponível, a vazão alcançou 1,45 milhão de metros cúbicos por segundo.
A não abertura das comportas poderia provocar riscos de inundações em Nova Orleans, que, de acordo com simulações feitas em computador, poderiam ser piores que as provocadas pelo furacão Katrina, em 2005, quando 80 por cento da cidade ficou inundada. Cerca de 1.500 pessoas morreram no desastre.
Além de ameaçar áreas densamente povoadas, a vazão do rio Mississippi poderia forçar o fechamento de pelo menos oito refinarias e de uma usina nuclear às margens do rio.
As refinarias respondem por 12 por cento da capacidade dos Estados Unidos de produzir gasolina e outros combustíveis.