segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Transposição de Curso de Água em Manobra da Escola de Sargentos das Armas







quinta-feira, 14 de setembro de 2017

1º BECmb realiza demonstração de Operação de Transposição de Curso de Água















sexta-feira, 25 de agosto de 2017

FEIXE DE TUBOS PIPE FASCINE

FEIXE DE TUBOS PIPE FASCINE




Paulo Cesar de Paoli


1.     INTRODUÇÃO

Durante o desenvolvimento das operações de combate, é normal a presença de obstáculos naturais e artificiais (construídos pelo homem), que possuem a característica principal de dificultar, retardar e mesmo impedir o movimento e o avanço das tropas blindadas.
Os principais obstáculos naturais encontrados são valas de irrigação, taludes naturais e córregos com profundidade (altura) aproximada de até dois metros e largura aproximada de três metros. Os principais obstáculos artificiais são fossos anti-carro com profundidade (altura) e largura que impeçam a transposição por viaturas blindadas.
Para a transposição destes obstáculos naturais e artificiais se torna necessário a utilização de artifícios da pontagem militar, entre eles as pontes de pequenas brechas e os feixes de tubo Pipe Fascine (Pipe Fascine).

As pontes de pequenas brechas, por ser um recurso de alto custo, normalmente são utilizadas para vãos maiores que dez metros. Para vão menores que dez metros, para viaturas blindadas, podem ser utilizados os feixes de tubo Pipe Fascine, recurso mais econômico, eficiente e versátil.


2. HISTÓRICO

a.     Romanos

Durante o Período Romano, feixes de arbustos ou feixes de vime eram enrolados e amarrados, sendo utilizados pelas tropas romanas para transpor pequenos obstáculos, tais como córregos e valas de irrigação. Tal recurso foi posteriormente utilizado pelos engenheiros militares de outros exércitos.

b.     Primeira Guerra Mundial

Durante a Primeira Guerra Mundial (I GM) os feixes de arbustos foram enrolados e amarrados, tais como os romanos faziam. Tal invenção permitiu a travessia de trincheiras e fossos pelos soldados ingleses. Como o peso dos tanques era de aproximadamente trinta toneladas, o feixe de arbustos (fascine) atendia perfeitamente as necessidades das forças blindadas.
Também durante a Primeira Guerra Mundial os blindados transportavam berços, que simulavam um pequeno cavalete. Este dispositivo permitia a travessia da viatura blindada sobre um vão curto (Short Gap).


c.      Segunda Guerra Mundial

Durante a Segunda Guerra Mundial (II GM) o uso de fascines continuou como um dispositivo de passagem de vãos curtos. Os fascines eram lançados a partir do carro de combate Churchill AVRE, carro blindado de Engenharia, de aproximadamente quarenta toneladas. A grande diferença é que o fascine passou a ser constituído de feixes de madeira, os quais teriam uma capacidade de suporte superior para veículos blindados.

                 d.     Pós Segunda Guerra Mundial

Após a Segunda Guerra Mundial, os ingleses desenvolveram, a partir de 1980, os tubos de feixe Pipe Fascine. São estruturas metálicas, ocas, que permitem a passagem de água por seu interior, permitindo que os dispositivos não flutuassem, como era normal ocorrer com feixes de arbustos, vime ou madeira.
Estes dispositivos asseguraram as tropas blindadas inglesas, durante o período da Guerra Fria, a mobilidade necessária para superar os obstáculos presentes em pequenos rios, canais, valas de drenagem, córregos e bueiros.



            3. DESENVOLVIMENTO

a.     Concepção Geral

Os equipamentos foram adaptados em blindados com capacidade de serem utilizados rapidamente em pequenos vãos em operações de assalto. Os primeiros testes foram executados pelo Exército Britânico em Cristchurch, utilizando tubos de plásticos de alta densidade. Ao longo do tempo foram testados uma série de protótipos para o desenvolvimento de uma solução operacional. A parte dianteira do blindado foi adaptada com a adição de um berço basculante para transportar o fascine.
Os ensaios serviram para uma série de lançamentos de teste em vários locais. Era necessário encontrar o número ideal de tubos e a tensão correta da corrente, para garantir um lançamento preciso e rápido.
A técnica consiste no lançamento com certa velocidade, parada busca do blindado, detonação dos parafusos explosivos que mantém a amarração da carga e, por inércia, deslocamento do feixe de tubos diretamente para o vão. Todo este processo dura menos que um minuto.
Ao longo de vários meses os testes foram executados e considerou-se que um veículo blindado, exceto o veículo de engenharia especializado, pode transportar e lançar até dois fascines. O fascine foi aceito em serviço no Exército Britânico e utilizado com sucesso em missões operacionais e não operacionais. Ele foi utilizado com êxito em combate, pela primeira vez, durante a Primeira Guerra do Golfo, no Iraque, para transpor pequenas valas usando o veículo Blindado Chieftain AVRE.
Existem dois modelos distintos: o Mini Pipe Fascine e o Maxi Pipe Fascine.


b.     Mini Pipe Fascine

1)     Peso 210 Kg.
2)     Largura: 4,60 m.
3)     Diâmetro aproximado: 0,55 m.
4)     Utilização: blindados leves.
5)     Fabricante: Pearson Engineering.


c.      Maxi Pipe Fascine

1)     Peso 2500 Kg.
2)     Largura: 4,60 m.
3)     Diâmetro aproximado: 2,20 m.
4)     Utilização: blindados médios e pesados.
5)     Fabricante: Pearson Engineering.
6)     Possibilidade de transposição: vão de 5,0 metros com um fascine.
7)     Nomenclatura: Short Gap Crossing System – Heavy (SGCS-H).
8)     Sistema simples e altamente eficaz.
9)     Pode transportar uma ou duas faxinas, individualmente ou em conjunto.
10) Lançamento rápido e capacidade de recuperação.
11) Adapta-se a diferentes perfis de vão.
12) Pode ser utilizado em situações húmidas ou secas.
13) Funcionamento:
a) Dois cilindros de elevação hidráulica são usados para implantar e retrair a plataforma de lançamento e para controlar o mecanismo de liberação do fascine.
b) Estas funções são controladas a partir de uma unidade de controle multiuso (MCU) montado dentro do alcance fácil do condutor do veículo.
c) A plataforma de lançamento é concebida para assegurar o centro de gravidade do sistema está na posição ideal para o veículo durante o transporte e também para orientar os fascines para limpar qualquer equipamento especial que pode ser montado na parte frontal do veículo.
d) Para carregar fascines a Engenharia utiliza o braço manipulador da máquina escavadora Pearson (EMA). Um fascine extra pode ser transportado.



            4. BIBLIOGRAFIA


CHAVRE. https://www.youtube.com/watch?v=NfGtQOdaxpY Acesso disponível em 15 Jun 16.

CHIEFTAIN AVRE WITH PIPE FASCINE. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Chieftain_AVRE_with_pipe_fascine.jpg  Acesso disponível em 15 Jun 16.



FASCINE. https://en.wikipedia.org/wiki/Fascine Acesso disponível em 15 Jun

MINI PIPE FASCINE. http://www.altrus.com.sg/ShortGapCrossing.htm Acesso disponível em 15 Jun

MINI PIPE FASCINE. http://www.neatescale.co.uk/warrior.html# Acesso disponível em 15 Jun 16.



Artigo do Cel Eng Paulo Cesar de PAOLI

Atualização em 28 de julho de 2017.


sexta-feira, 30 de junho de 2017

3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada - Período Básico







Клип. Учения понтонеров на юге Украины. 2008 год.

Инженерные войска. Что это такое?

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Последние учения перед выводом полка в Союз. Часть 2.

Плавающий транспортер ПТС2, ПТС-3 ПТС-4

Автомобили КрАЗ.Выгрузке и установке понтонного моста

Демонстрация наведения переправы в ходе форума "Армия-2015"

Установка понтонного моста р. Нерль 20.08.2015 г.

Наведение понтонного моста

Краз понтонная переправа

Инженерные войска навели понтонный мост через Карталы-Аят

Инженерные войска в действии: быстрая сборка понтонного моста

Что нам стоит мост построить

Понтонный мост.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

3º BECmb ministra Estágio de Pontes para Cadetes da Academia Militar





O Batalhão realizou no período de 30 de maio a 1º de junho do corrente ano, o Pedido de Cooperação de Instrução aos Cadetes do 3º ano da Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN, Resende-RJ, que vieram à Cachoeira do Sul realizar um estágio de pontes e conhecer o cotidiano do 3º Batalhão de Engenharia de Combate.
    O estágio proporcionou aos Cadetes o contato direto com os diversos materiais de pontes existentes na Unidade, possibilitando assim, a capacitação em emprego das técnicas de construção e operação, suas limitações, armazenagem, manutenção, características específicas, montagem e desmontagem das equipagens.







domingo, 30 de abril de 2017

9 BE Cmb inaugura Ponte Logistic Support Bridge (LSB) sobre o Rio Preto, Abril 2017



A ponte LSB (Logistic Support Bridge) de 48,77 metros, de aço, foi montada por 58 militares do 9º Batalhão de Engenharia Civil de Combate de Aquidauana-MS e ficará por 6 meses até o Dnit construir a ponte definitiva.


3 Batalhão de Engenharia de Combate - Semana da Engenharia 2017











    Em comemoração ao Dia da Engenharia, o 3º BE Cmb realizou várias atividades de confraternização entre os militares da ativa e da reserva da Arma de Engenharia e também aqueles que serviram no Batalhão "Conrado Bittencourt".

   Durante os dias 10 a 12 de abril, foram realizados diversas atividades entre às companhias do Batalhão, sendo composto pelas provas de Corrida de Revezamento do Remo, Remo de Guerra e a Gincana Náutica.


    Após as diversas atividades, foi realizado um almoço festivo no PTG, entre os militares da ativa e da reserva.


     No dia 07 de abril, 32 militares do 3º BE Cmb estiveram no CPOR-PA participando da formatura alusiva ao Dia da Engenharia. 


  Parabéns aos integrantes da Arma Azul Turquesa! 
Missão Cumprida! Ao braço firme!

sexta-feira, 28 de abril de 2017

General de Exército Claudio Coscia Moura assume a Chefia do Departamento de Engenharia e Construcão

















Brasília (DF) – No dia 28 de abril, foi realizada a cerimônia de passagem de Chefia do Departamento de Engenharia e Construção (DEC), no Forte Caxias, Quartel-General do Exército, em Brasília (DF). O General de Exército Oswaldo de Jesus Ferreira transmitiu o cargo ao General de Exército Claudio Coscia Moura, em solenidade presidida pelo General de Exército Eduardo Dias das Costa Villas Bôas, Comandante do Exército.

sábado, 22 de abril de 2017

Ponte Logistic Support Bridge (LSB) está sendo montada na Região de Confresa e Alo Brasil - Operação Rio Preto do 9 BE Cmb


Os militares do 9° Batalhão de Engenharia de Combate Carlos Camisão já se encontram entre a região de Alô Brasil e o município de Confresa, trecho da BR-158, a 1.160 km de Cuiabá, na região do Araguaia, e já deram início a montagem da ponte LSB, para restabelecer o tráfego. A rodovia é importante eixo de ligação do país para escoamento de safra.

O comandante da Operação Rio Preto, Capitão Kelvin, conversou com o JNE. “O primeiro passo foi fazer manutenção e melhoramento das instalações e nivelamento das margens do rio Preto. O terreno, embora compactado, não estava perfeitamente nivelado”, contou.

A previsão é que a ponte fique no local aproximadamente cinco meses no lugar da ponte de madeira, que cedeu no último dia 05 de abril. A estrutura já estava fragilizada com a cheia do rio e ficou totalmente comprometida depois que um caminhão passou pelo local, tendo como consequência a interdição do trecho.

Comboio – Um comboio com 21 viaturas e cerca de 50 militares – incluindo carretas bitrem e ambulância com médico, além de todo o aparato para atender o efetivo, saiu do 9º Batalhão de Engenharia de Combate Carlos Camisão, no município de Aquidauana, rumo ao Mato Grosso no dia 15 de abril. 
Fonte: Aquidauana News.


sábado, 15 de abril de 2017

3 Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada comemora o Dia da Engenharia



Créditos da Foto: Jornal Folha da Cidade - Dom Pedrito, RS, Brasil.

9 Batalhão de Engenharia de Combate desloca comboio para montar Ponte Logistic Support Bridge (LSB) no município de Confresa, no Mato Grossso e divisa com o Estado do Pará - 15 Abril 2017



Às cinco horas da manhã deste sábado (15), um comboio com 21 viaturas e cerca de 50 militares – incluindo carretas bitrem e ambulância com médico, além de todo o aparato para atender o efetivo, saiu do 9º Batalhão de Engenharia de Combate Carlos Camisão, no município de Aquidauana, rumo ao Mato Grosso, com a missão de montar uma ponte LSB em um rio que liga a região de Alô Brasil e o município de Confresa, na divisa com o Pará. Serão 1.600 km até o local, com previsão de quatro dias de viagem.


O objetivo da Operação, segundo o comandante do 9º BE Cmb, tenente-coronel Fábio Bogoni, é a montagem de uma ponte LSB (Logistic Support Bridge) no lugar onde uma ponte de madeira cedeu no último dia 05 de abril. A estrutura já estava fragilizada com a cheia do rio, e ficou totalmente comprometida depois que um caminhão passou pelo local, tendo como consequência a interdição de um trecho da BR-158, a 1.160 quilômetros de Cuiabá, na região do Araguaia, conforme informou o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte).

“O que nós fazemos em tempo de paz, é o que nós fazemos em tempo de guerra. A estrutura que montamos e preparamos para o cumprimento da missão na montagem dessa ponte, é uma estrutura de guerra. Por isso há necessidade de um preparo por parte do nosso efetivo, para que chegando ao local, a missão possa ser cumprida nas melhores condições. Nossos militares tem preparo intelectual  e operacional para concretizar a montagem dessa estrutura e participar de uma missão dessa importância”.

Há dois anos o 9° BE Cmb recebeu a missão para possível montagem de uma ponte na BR-163, no Pará, conhecida pelas péssimas condições de estrada, alternando trechos de asfalto com outros de terra, e por conta das fortes chuvas na época, a situação ficou preocupante. Com intenso tráfego de carretas, a rodovia é de extrema importância para o escoamento das safras de soja e milho. Nessa operação de 2015, o objetivo seria antecipar a queda da estrutura e proporcionar o escoamento da produção na região de Santarém, o Batalhão manteve uma tropa no Destacamento Miritituba (PA), ficando em condições de lançar a ponte LSB, mas não foi necessário.

Já nesse caso, os militares irão montar a ponte, para restabelecer o trafego na BR 158, importante eixo de ligação do país para escoamento de safra. O efetivo ficará aproximadamente cinco meses no local, até a construção de uma nova ponte. A previsão inicial é que a primeira equipe fique por vinte dias, quando está programada uma troca de turno, com uma segunda turma já preparada para dar continuidade a missão.



terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

8º BEC reconstrói ponte de madeira em Altamira

O 8º Batalhão de Engenharia de Construção (8º BEC) está reconstruindo a ponte de madeira semipermanente situada sobre o Rio Xixé, no caminho de acesso às comunidades indígenas Kayapós. A ponte localiza-se a 180 km do distrito de Castelo dos Sonhos (PA) e a aproximadamente 1.200 km da sede do 8º BEC.