Ruas travadas, Marginal interditada, carros boiando, pessoas ilhadas. O drama durante as enchentes ganhou mais força ontem em outras regiões da capital paulista, principalmente norte e leste. O Rio Tietê, que ficou quatro anos sem alagamentos (entre 2005 e 2009), transbordou pela terceira vez em 50 dias. E, caso o prazo de investimentos governamentais seja mantido, São Paulo só vai livrar-se das enchentes em 40 anos.
Atualmente, 45 piscinões - ou um terço do previsto em 1998 pelo Plano de Macrodrenagem do Alto Tietê - foi finalizado, o suficiente para armazenar 9 milhões de metros cúbicos. Pelo projeto, para resolver o drama paulistano seria preciso fazer mais 91 reservatórios, com capacidade para 26,6 milhões de metros cúbicos (ou 9.500 piscinas olímpicas). Eles comportam temporais de até 80 milímetros - ontem na foz do Córrego Aricanduva caíram 82,5 mm, segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee).
O superintendente do Daee, Amauri Pastorello, diz que há problemas para construir reservatórios na região metropolitana, que segue em ritmo lento. "Faltam terrenos para ampliar piscinões." Para Pastorello, a chuva de ontem, que começou na zona leste, foi de grande intensidade, o que diminuiu a velocidade no escoamento do Tietê.
A vazão ficou reduzida a partir do entroncamento com o Tamanduateí e o Aricanduva. O contrato com a empresa que faz desassoreamento do Tietê acaba em abril. O Daee quer concluir nova licitação até essa data. O objetivo é retirar neste ano 2,1 milhões de metros cúbicos de sujeira do rio.
Atualmente, 45 piscinões - ou um terço do previsto em 1998 pelo Plano de Macrodrenagem do Alto Tietê - foi finalizado, o suficiente para armazenar 9 milhões de metros cúbicos. Pelo projeto, para resolver o drama paulistano seria preciso fazer mais 91 reservatórios, com capacidade para 26,6 milhões de metros cúbicos (ou 9.500 piscinas olímpicas). Eles comportam temporais de até 80 milímetros - ontem na foz do Córrego Aricanduva caíram 82,5 mm, segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee).
O superintendente do Daee, Amauri Pastorello, diz que há problemas para construir reservatórios na região metropolitana, que segue em ritmo lento. "Faltam terrenos para ampliar piscinões." Para Pastorello, a chuva de ontem, que começou na zona leste, foi de grande intensidade, o que diminuiu a velocidade no escoamento do Tietê.
A vazão ficou reduzida a partir do entroncamento com o Tamanduateí e o Aricanduva. O contrato com a empresa que faz desassoreamento do Tietê acaba em abril. O Daee quer concluir nova licitação até essa data. O objetivo é retirar neste ano 2,1 milhões de metros cúbicos de sujeira do rio.