quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ponte já ajuda a comunidade a retomar sua rotina, diz capitão sobre nova estrutura no Rio

Ponte já ajuda a comunidade a retomar sua rotina, diz capitão sobre nova estrutura no Rio
Em 12 horas, mais de 2,2 mil veículos usaram equipamento montado por militares do RS


Em cerca de 12 horas, mais de 2,2 mil veículos passaram pela nova ponte metálica em Bom Jardim, na região serrana do Rio de Janeiro. A
estrutura foi liberada pelo Exército no final da tarde de ontem e registra fluxo intenso.
Entre 7h30min e 9h de hoje, em média, sete carros trafegam por minuto pela ponte, entre carros, motos, caminhões e linhas de ônibus coletivos e intermunicipais. — A ponte já ajuda a comunidade a retomar sua rotina. É muito gratificante poder contribuir.
Depois dessa catástrofe natural, a cidade de Bom Jardim ficou isolada já que o rio aumentou de maneira assustadora. O acesso de donativos e mantimentos era feito só com helicópteros e balsas improvisadas — comemora o capitão Rafael Farias, do Batalhão Escola de Engenharia, do Rio de Janeiro.No total, 90 militares trabalharam na logística, transporte e montagem da ponte, que levou sete dias. Neste grupo, estavam 43 homens que viajaram do 3º Batalhão de Engenharia de Combate, de Cachoeira do Sul, em um comboio com cinco carretas e dois caminhões. — Serviu como adestramento da nossa tropa.
Com a missão cumprida, os militares devem retornar para o RS, na próxima segunda-feira, deixando o equipamento sob a responsabilidade do Batalhão-Escola de Engenharia, sediado em Santa Cruz, no Rio.A ponte Compact 200 sobre o Rio Grande tem 53 metros de extensão e capacidade para até 30 toneladas. A operação de trânsito é controlada pela Guarda Municipal de Bom Jardim (a velocidade máxima permitida é de 20 km/h).
Doze homens do Exército estão encarregados de fiscalizar as condições do equipamento, que deve permanecer no local até a reconstrução da ponte principal, na RJ-116 — a obra deve durar cerca de seis meses. A estrutura ficou comprometida após as fortes chuvas e as avalanches de terra no último dia 12 de janeiro