Militares do RS devem começar a montar ponte entre Nova Friburgo e Bom Jardim no sábado
"Ponte é fundamental para o trabalho de resgate. Vai ajudar milhares de pessoas", diz relações públicas do Exército
A ponte Compact 200, que está sendo levada em um comboio do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, deve começar ser montada entre Nova Friburgo e Bom Jardim, neste sábado. A previsão é do relações públicas do Exército, major Rovian Alexandre Janjar, que diz que o local está definido, mas o início do trabalho depende ainda das condições climáticas.
Segundo ele, foi feito um reconhecimento da estrada que dá acesso aos dois municípios da região serrana do Rio, atingida por fortes chuvas e avalanches de terra na semana passada. Janjar comentou a importância da instalação da ponte móvel, que deve estar liberada para o tráfego até quarta-feira.
— A ponte é fundamental para o trabalho de resgate. Vai ajudar milhares de pessoas. Será a ligação terrestre para a retirada de desabrigados e desalojados, atendimento comunitário para a população carente, além de escoamento da produção rural, que é muito grande na região — explicou o major.
— Nossa ideia é iniciar a montagem já no sábado, se o clima permitir — completou ele.
O capitão Rogério Lanzellotte, do 3º Batalhão de Engenharia de Combate de Cachoeira do Sul (RS), que comanda o comboio, diz que o grupo já percorreu mais de 1,2 mil quilômetros. Nesta manhã, os militares deixaram Curitiba (PR) e seguiram para São Paulo, onde param em Osasco para almoço e reabastecimento dos veículos. A viagem segue para Pindamonhangaba, onde a equipe vai jantar e passar a noite.
De acordo com ele, o deslocamento exige cuidado por causa da chuva, mas é feito com tranquilidade. O comboio é formado por 13 militares em cinco veículos — um jipe, três carretas e um caminhão guindaste.
— Estamos pegando um pouco de chuva no caminho. A pista molhada requer atenção e cuidado para chegarmos em segurança no nosso destino. Por enquanto, não tivemos problemas.
Nesta quarta-feira, saiu do Rio Grande do Sul a outra parte do comboio, levando dois caminhões com material para acampamento, uma viatura de socorro mecânico — para o caso de algum veículo estragar no deslocamento — mais duas carretas, que transportam outras partes da ponte, além de outro caminhão guindaste. A previsão é que o grupo chegue no Rio de Janeiro na tarde de sexta-feira. Ao final, a equipe deverá contar com 44 militares.
A ponte que será instalada tem capacidade de transpor vãos de até 60 metros e suportar 55 toneladas de carga em sua extensão (o que corresponde a uma carreta lotada). Após montar a estrutura, os militares retornarão para Cachoeira do Sul, deixando o equipamento sob a responsabilidade do Batalhão-Escola de Engenharia, sediado em Santa Cruz, no Rio.
"Ponte é fundamental para o trabalho de resgate. Vai ajudar milhares de pessoas", diz relações públicas do Exército
A ponte Compact 200, que está sendo levada em um comboio do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, deve começar ser montada entre Nova Friburgo e Bom Jardim, neste sábado. A previsão é do relações públicas do Exército, major Rovian Alexandre Janjar, que diz que o local está definido, mas o início do trabalho depende ainda das condições climáticas.
Segundo ele, foi feito um reconhecimento da estrada que dá acesso aos dois municípios da região serrana do Rio, atingida por fortes chuvas e avalanches de terra na semana passada. Janjar comentou a importância da instalação da ponte móvel, que deve estar liberada para o tráfego até quarta-feira.
— A ponte é fundamental para o trabalho de resgate. Vai ajudar milhares de pessoas. Será a ligação terrestre para a retirada de desabrigados e desalojados, atendimento comunitário para a população carente, além de escoamento da produção rural, que é muito grande na região — explicou o major.
— Nossa ideia é iniciar a montagem já no sábado, se o clima permitir — completou ele.
O capitão Rogério Lanzellotte, do 3º Batalhão de Engenharia de Combate de Cachoeira do Sul (RS), que comanda o comboio, diz que o grupo já percorreu mais de 1,2 mil quilômetros. Nesta manhã, os militares deixaram Curitiba (PR) e seguiram para São Paulo, onde param em Osasco para almoço e reabastecimento dos veículos. A viagem segue para Pindamonhangaba, onde a equipe vai jantar e passar a noite.
De acordo com ele, o deslocamento exige cuidado por causa da chuva, mas é feito com tranquilidade. O comboio é formado por 13 militares em cinco veículos — um jipe, três carretas e um caminhão guindaste.
— Estamos pegando um pouco de chuva no caminho. A pista molhada requer atenção e cuidado para chegarmos em segurança no nosso destino. Por enquanto, não tivemos problemas.
Nesta quarta-feira, saiu do Rio Grande do Sul a outra parte do comboio, levando dois caminhões com material para acampamento, uma viatura de socorro mecânico — para o caso de algum veículo estragar no deslocamento — mais duas carretas, que transportam outras partes da ponte, além de outro caminhão guindaste. A previsão é que o grupo chegue no Rio de Janeiro na tarde de sexta-feira. Ao final, a equipe deverá contar com 44 militares.
A ponte que será instalada tem capacidade de transpor vãos de até 60 metros e suportar 55 toneladas de carga em sua extensão (o que corresponde a uma carreta lotada). Após montar a estrutura, os militares retornarão para Cachoeira do Sul, deixando o equipamento sob a responsabilidade do Batalhão-Escola de Engenharia, sediado em Santa Cruz, no Rio.