Começamos com o pé direito", avalia militar do RS enviado para construir ponte no Rio
Grupo chegou em Bom Jardim na noite desta sexta-feira e no sábado deve fazer o reconhecimento do território
A primeira parte do grupo de militares que saiu do Rio Grande do Sul para montar uma ponte no Rio de Janeiro chegou na noite desta sexta-feira na cidade de Bom Jardim, que fica ao norte de Nova Friburgo. O relato do comandante do comboio, que partiu de Cachoeira do Sul, indica que a missão começou com o pé direito.
— Não tivemos nenhum problema nessa primeira parte, que foi o deslocamento. É uma grande distância que foi percorrida com veículos pesados. Realmente é uma sorte não termos enfrentado nenhum problema na vinda. Começamos com o pé direito — relatou o Capitão Rogério Lanzellotte, do 3º Batalhão de Engenharia de Combate de Cachoeira do Sul.
Reconhecimento do território
A ponte Compact 200, que foi transportada para o Rio de Janeiro, será instalada em um rio que corta a cidade de Bom Jardim. Como os militares chegaram à noite, ainda não tiveram uma visão precisa do local onde irão trabalhar.
— Passaremos a noite em um ginásio. Amanhã (sábado) de noite o resto do grupo deve estar chegando, totalizando os nossos 44 militares destacados para essa missão — disse Lanzellotte.
Rastro de destruição
No caminho que percorreu até chegar em Bom Jardim, o grupo de militares do RS passou por municípios cariocas devastados pelo mau tempo.
— Por aqui (Bom Jardim) ainda não vimos muita coisa. Mas no caminho passamos por cidades destruídas. Deslizamentos de encostas, rios que varreram moradias. Mas também percebemos a mobilização para aos poucos as coisas voltarem ao normal — relatou o capitão.
Sábado de muito trabalho
Acordar por volta das 6h da manhã e "colocar a mão na massa". É o que prevê o comandante do comboio de militares gaúchos no Rio. A construção da ponte em si ainda deve levar mais um dia para ser iniciada, mas os preparativos prometem dar bastante trabalho.
— Temos que começar isso o mais rápido possível. Claro que esse início depende de nós avaliarmos a situação com a luz do dia. Ter uma ideia das condições climáticas também é importante, além de fazer bem o reconhecimento da área de trabalho. — concluiu o capitão Lanzellotti.
O relações públicas do Exército, major Rovian Alexandre Janjar, avalia que ponte é fundamental para o trabalho de resgate.
— Vai ajudar milhares de pessoas. Será a ligação terrestre para a retirada de desabrigados e desalojados, atendimento comunitário para a população carente, além de escoamento da produção rural, que é muito grande na região — explicou o major.
O comboio de militares partiu do 3º Batalhão de Engenharia de Combate de Cachoeira do Sul, na quarta-feira, levando caminhões com material para acampamento, viatura de socorro mecânico, carretas, que transportam partes da ponte, e caminhões guindaste.
A ponte que será instalada tem capacidade de transpor vãos de até 60 metros e suportar 55 toneladas de carga em sua extensão (o que corresponde a uma carreta lotada).
Após montar a estrutura, os militares retornarão para Cachoeira do Sul, deixando o equipamento sob a responsabilidade do Batalhão-Escola de Engenharia, sediado em Santa Cruz, no Rio.
Grupo chegou em Bom Jardim na noite desta sexta-feira e no sábado deve fazer o reconhecimento do território
A primeira parte do grupo de militares que saiu do Rio Grande do Sul para montar uma ponte no Rio de Janeiro chegou na noite desta sexta-feira na cidade de Bom Jardim, que fica ao norte de Nova Friburgo. O relato do comandante do comboio, que partiu de Cachoeira do Sul, indica que a missão começou com o pé direito.
— Não tivemos nenhum problema nessa primeira parte, que foi o deslocamento. É uma grande distância que foi percorrida com veículos pesados. Realmente é uma sorte não termos enfrentado nenhum problema na vinda. Começamos com o pé direito — relatou o Capitão Rogério Lanzellotte, do 3º Batalhão de Engenharia de Combate de Cachoeira do Sul.
Reconhecimento do território
A ponte Compact 200, que foi transportada para o Rio de Janeiro, será instalada em um rio que corta a cidade de Bom Jardim. Como os militares chegaram à noite, ainda não tiveram uma visão precisa do local onde irão trabalhar.
— Passaremos a noite em um ginásio. Amanhã (sábado) de noite o resto do grupo deve estar chegando, totalizando os nossos 44 militares destacados para essa missão — disse Lanzellotte.
Rastro de destruição
No caminho que percorreu até chegar em Bom Jardim, o grupo de militares do RS passou por municípios cariocas devastados pelo mau tempo.
— Por aqui (Bom Jardim) ainda não vimos muita coisa. Mas no caminho passamos por cidades destruídas. Deslizamentos de encostas, rios que varreram moradias. Mas também percebemos a mobilização para aos poucos as coisas voltarem ao normal — relatou o capitão.
Sábado de muito trabalho
Acordar por volta das 6h da manhã e "colocar a mão na massa". É o que prevê o comandante do comboio de militares gaúchos no Rio. A construção da ponte em si ainda deve levar mais um dia para ser iniciada, mas os preparativos prometem dar bastante trabalho.
— Temos que começar isso o mais rápido possível. Claro que esse início depende de nós avaliarmos a situação com a luz do dia. Ter uma ideia das condições climáticas também é importante, além de fazer bem o reconhecimento da área de trabalho. — concluiu o capitão Lanzellotti.
O relações públicas do Exército, major Rovian Alexandre Janjar, avalia que ponte é fundamental para o trabalho de resgate.
— Vai ajudar milhares de pessoas. Será a ligação terrestre para a retirada de desabrigados e desalojados, atendimento comunitário para a população carente, além de escoamento da produção rural, que é muito grande na região — explicou o major.
O comboio de militares partiu do 3º Batalhão de Engenharia de Combate de Cachoeira do Sul, na quarta-feira, levando caminhões com material para acampamento, viatura de socorro mecânico, carretas, que transportam partes da ponte, e caminhões guindaste.
A ponte que será instalada tem capacidade de transpor vãos de até 60 metros e suportar 55 toneladas de carga em sua extensão (o que corresponde a uma carreta lotada).
Após montar a estrutura, os militares retornarão para Cachoeira do Sul, deixando o equipamento sob a responsabilidade do Batalhão-Escola de Engenharia, sediado em Santa Cruz, no Rio.