Catástrofes, enchentes, desastres, tempestades não escolhem local e hora para acontecer. São calamidades públicas e situações de emergência onde e quando o Governo Federal tem obrigação de intervir por intermédio de seus órgãos. Nestes momentos é quase que inevitável a queda de pontes. Neste caso, as rodovias ficam interditadas, ocorre o desabastecimento das cidades e a população fica aguardando a assistência do Estado.
Nestes momentos, a larga experiência da Engenharia do Exército Brasileiro demonstra a necessidade da aquisição de pontes e sistemas de pontes que possam suprir a grande demanda do País, em situações de Defesa Civil.
...”Uma das rodovias mais importantes do Maranhão, a BR 316, está interditada entre os municípios de Peritoró e Alto Alegre do Maranhão. O problema é no quilômetro 415. Uma ponte caiu no final de semana,”...
.(http://www.oglobo.com/, publicado em 27 de abril de 2009, às 14h26m)
O Exército Brasileiro já possui uma longa tradição em socorrer e atender as vítimas e populações em situações de quedas de ponte. As unidades de Engenharia de Combate possuem o material mais adequado para este fim. Porém, a grande maioria do material em condições de emprego está localizado em unidades militares localizadas no sul do Brasil. As pontes metálicas existentes em algumas organizações de Engenharia do Exército são do tipo Bailey, de fabricação norte-americana, inglesa e nacional. Sua capacidade fica reduzida ao aumentar-se o tamanho do vão da ponte.
.(http://www.oglobo.com/, publicado em 27 de abril de 2009, às 14h26m)
O Exército Brasileiro já possui uma longa tradição em socorrer e atender as vítimas e populações em situações de quedas de ponte. As unidades de Engenharia de Combate possuem o material mais adequado para este fim. Porém, a grande maioria do material em condições de emprego está localizado em unidades militares localizadas no sul do Brasil. As pontes metálicas existentes em algumas organizações de Engenharia do Exército são do tipo Bailey, de fabricação norte-americana, inglesa e nacional. Sua capacidade fica reduzida ao aumentar-se o tamanho do vão da ponte.
Somente o 3º Batalhão de Engenharia de Combate, em Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul é dotado com o material da Equipagem de Ponte Compact 200, de maior comprimento e capacidade. A não existência de pontes de emergência em grande parte do território nacional dificulta, tarda e onera o apoio.
...”O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, determinou o envio imediato de uma ponte móvel do Exército para religar o trecho da BR 316 no Maranhão, interrompido há 15 dias”...
...”A ponte encontra-se no Rio Grande do Sul. O transporte será iniciado dentro de alguns dias,”...
...”A ponte vai reforçar a atuação do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) para recuperar a estrada”...
(http://www.netmarinha.uol.com.br/, acessado em 7 de maio de 2009)
As atuais necessidades do DNIT podem ser solucionadas com a aquisição de pontes e sistemas de pontes pelo Governo Federal. As pontes adquiridas seriam distribuídas a organizações militares de Engenharia do Exército Brasileiro e estrategicamente posicionadas nas cinco regiões do Brasil. Todo o material para o seu transporte, manutenção, equipamentos e instalações para a tropa que executassem a sua operação seriam adquiridos com recursos do Governo Federal. A unidade militar ficaria responsável pela sua operação em situações de emergência de Defesa Civil.
Para decisão dos equipamentos a serem adquiridos deve-se levar em consideração: a largura do vão, a capacidade da ponte, o efetivo necessário a sua operação, o tempo necessário para o seu emprego e o tempo de construção da ponte.
Desta conclusão teremos duas situações distintas:
- 1º Caso: Pontes para vãos considerados grandes, de até 60 metros, com capacidade da ponte elevada (Classe Militar), com efetivo de operação próximo de quarenta militares (efetivo de um Pelotão de Engenharia de Combate), tempo de construção de aproximadamente 10 horas de luz e tempo de emprego de até quatro dias. Solução indicada: emprego de pontes metálicas de painéis do tipo Compact 200 (Mabey & Johnson) ou Logistic Support Bridge (LSB) (Mabey & Johnson).
- 2º Caso: Para vãos considerados médios, de até 40 metros, com capacidade da ponte elevada (Classe Militar 70), com o efetivo de operação próximo de dez militares (efetivo de um Grupo de Engenharia de Combate), tempo de construção de aproximadamente uma hora e tempo de emprego de até um dia. Solução indicada: emprego de pontes rápidas do tipo Sistema de Ponte Dobrável Dornier (EuroBridge) ou similares.