quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Brazilian Army Engineers - Bridge Operation in BR 425, Nova Mamoré, Rondônia - 5º Batalhão de Engenharia de Construção

Ponte na BR-425, em Nova Mamoré, RO

 

O trânsito continua interrompido na BR-425, próximo a Nova Mamoré (RO), onde parte da ponte sobre o Igarapé Misericórdia cedeu, após uma forte chuva que caiu na região no sábado (2). Uma equipe do 5° Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), de Porto Velho, esteve no local nessa terça-feira (6) para fazer uma avaliação sobre qual será a medida tomada. De acordo com o 5º BEC, a instalação de uma ponte provisória pode demorar uma semana para ser concluída. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que problemas logísticos impediram a liberação da pista na segunda-feira (4).
Após a diminuição do nível do igarapé, a estrutura de madeira que segura o barranco por baixo da ponte ficou a vista. Com a força da água o apoio de madeira deve ter se soltado causando o desmoronamento da cabeceira.
Agentes do Dnit estiveram no local no domingo (3) e levaram maquinário e material pétreo para o religamento da pista. Pedras foram colocadas no local para o começo da reforma da ponte, no entanto, na manhã desta terça, não havia nenhuma equipe do Dnit trabalhando no local.
Um grupo de militares do 5º BEC foi enviado ao local e realizou a medição do nível do igarapé e a tipografia da área para demarcar o terreno. Segundo o capitão do 5º BEC, Leonardo Filogônio, o batalhão aguarda a liberação dos engenheiros do Dnit para iniciar a instalação de uma ponte provisória. A previsão para conclusão da nova estrutura pode demorar até uma semana.
“Essa é uma ponte montada por módulos. A gente consegue montar até 60 metros e será usado maquinário do exército. Cerca de 60 soldados vêm para a montagem desta nova ponte”, explica o capitão.
De acodo com Diego Fernando da Silva, chefe do serviço de engenharia do Dnit, problemas logísticos - como atraso na entrega de material e a chegada do maquinário à ponte - impediram a liberação do tráfego na segunda. Um equipe está no local nesta quarta para realizar a recomposição do aterro de forma provisória. Silva afirmou ao G1 que desconhece a atuação dos militares do 5º BEC no local.
Os passageiros de ônibus continuam se arriscando e para chegar a Guajará-Mirim e Nova Mamoré fazem a baldeação para seguir viagem. A fila de caminhões carregados com mercadorias continua aumentando ao longo da rodovia. O caminhoneiro Carlos Hélder faz a rota até Guajará-Mirim há seis anos e já calcula os prejuízos com a interdição.
“Tanto para mim quanto para empresa, a média de prejuízo é entre R$ 5 mil por semana”, contabiliza o caminhoneiro.
O congestionamento só não é maior devido a um desvio por uma linha vicinal, onde aumenta em 70 quilômetros a viagem dos motoristas. O Dnit espera liberar o trânsito até esta quarta-feira.