Localizada no meio do Mar do Caribe, a Jamaica é cercada de lindas praias, o que a torna um destino popular para turistas de todo o mundo. Sua localização estratégica também faz com que seja uma rota potencial para os traficantes atravessarem drogas ilegais pela região até os Estados Unidos.
No mês de setembro, membros de embarcações de Combate Especial de Guerra dos EUA designados para a Equipe Especial de Embarcações – 22 e membros da Escola Naval de Instrução e Treinamento Técnico de Pequenas Embarcações viajaram à ilha para participar de um Treinamento de Intercâmbio Conjunto e Combinado (JCET) com membros da Força de Defesa jamaicana.
O foco principal desse evento, com um mês de duração e organizado pelo Comando Sul de Operações Especiais (SOCSOUTH), era construir uma forte parceria com os membros da Força de Defesa da Jamaica, aperfeiçoar as táticas e habilidades militares de ambas as forças em condições pouco familiares, bem como melhorar as relações bilaterais e a interoperacionalidade com outros militares.
Durante o treinamento conjunto, mais de 20 membros de serviço jamaicanos, a maioria do Exército e da Guarda-Costeira, tiveram a oportunidade de aperfeiçoar suas capacidades em operações marítimas e manutenção de embarcações. “É difícil para a Guarda-Costeira [jamaicana] assumir todas as tarefas e podemos realizar algumas dessas operações, aliviando-as”, disse um oficial do Exército jamaicano, que serve como comandante de tropa. “Nós nos visualizamos, no futuro, capazes de executar mais operações e interdições na água”.
Como parte do programa de Cooperação de Segurança na Área de Operações do SOCSOUTH, esses exercícios permitem às nações parceiras aumentar sua capacidade em operações de segurança. O SOCSOUTH, baseado em Homestead, Flórida, é responsável por todas as atividades de Operações Especiais dos EUA no Caribe, América Central e América do Sul; ele é um componente do Comando Sul dos EUA.
Para o Tenente-Coronel Timothy Piccin, oficial nacional da Jamaica e Trinidad e Tobago, o intercâmbio foi vital para melhorar o treinamento das forças navais norte-americanas que atuam na região. “Este programa permite que nossas forças [dos EUA] tenham um excelente treinamento na região e beneficia muito nossas nações parceiras para que aumentem sua capacidade militar em uma plataforma muito especial, onde as táticas e os procedimentos intercambiados trazem benefícios a todos os envolvidos”, disse o Tenente-Coronel Piccin.