Foram empregadas na Operação, que ocorreu no dia 2 de novembro de 2021, frações de quatro organizações militares de Engenharia: o 3º BECmb, o 5º BE Cmb Bld, o 6º BECmb e o 12º BE Cmb Bld. Foram empregadas as frações Ribbon Bridge dos Pel E Pnt.
A ponte mista consistiu no emprego de equipagens M4T6 (cavalete de acesso à margem), EWK e FFB 2000 da Krupp/MAN. Nos últimos quatro anos os BE Cmb Bld receberam equipamentos mais modernos do modelo Improved Ribbon Bridge (IRB), da GDELS. A IRB, uma versão melhorada e aperfeiçoada da Ribbon, é operada mundialmente pelos Estados Unidos, pela Alemanha, pela Suécia, pela Austrália e pelo Brasil.
A ponte mista consistiu numa estrutura de aproximadamente 85 (oitenta e cinco) metros de comprimento sobre o caudaloso Rio Santa Maria, o qual apresenta considerável variação de nível naquele local.
Pela primeira vez lançada num vão com correnteza, o evento marca a significativa experiência profissional dos militares envolvidos.
No dia 26 de julho de 2012, a Ponte FFB 2000 Krupp/MAN já havia sido lançada no Lago de Pontagem do 3º BE Cmb, com 63 (sessenta e três) metros de comprimento.
Avante Remar!!!
1. CATEGORIA DE PONTES MILITARES DE EQUIPAGEM
a. Táticas (Assault)
As pontes táticas são as pontes usadas para o apoio imediato à mobilidade
das forças de manobra de combate (durante o assalto). Elas são muitas vezes empregadas
sob a ameaça de fogo direto ou indireto e são utilizadas várias vezes por períodos curtos.
b. Apoio (Support)
A ponte de apoio é usada para estabelecer suporte semipermanente ou
permanente aos movimentos planejados e às redes rodoviárias. Elas são normalmente
utilizadas para substituir pontes táticas quando necessário. A substituição da ponte tática
por pontes de apoio deve ser considerada para permitir que o recurso de ponte tática
continue em apoio da mobilidade da força de manobra de combate.
c. Logísticas (Line of Communications Bridge-LOC-B)
Tem por objetivo manter as linhas de comunicação, transporte e evacuação
durante a manobra. A construção de uma ponte logística é geralmente conduzida em áreas
livres da influência direta da ação inimiga. Isso não significa que a proteção contra ataques
por forças aéreas e terrestres não seja considerada. Devido à carga a ser transportada, a
duração do serviço (em relação à ponte tática ou de apoio), e as extensões mais longas
(geralmente) das pontes logísticas, um reconhecimento, planejamento e preparação do local
são essenciais.
Seguindo a classificação dos Estados Unidos da América. Combined Gap Crossing (2008)
2. Meios Táticos
a. Botes Pneumáticos
b. Viatura Blindada Especial Transporte de Ponte (sobre esteira)
c. Viatura Blindada Especial Transporte de Ponte (sobre rodas)
d. Pipe Fascine
e. Trabalhos conclusos
3. Meios de Apoio
a. Passadeira Flutuante de Alumínio
b. Portada Leve (ou variação Portada Tática Leve)
c. Portada Ribbon Bridge FSB - EWK
d. Portada Ribbon Bridge FFB 2000 - Krupp
e. Portada Improved Ribbon Bridge IRB - GDELS
f. Esteira Reforçadora de Solos
g. Ponte Fixa Rápida
h. Ponte M4T6
i. Trabalhos conclusos
4. Meios Logísticos
a. Ponte Bailey M2
b. Ponte Bailey Uniflote
c. Ponte Compact 200
d. Logistic Support Bridge (LSB)
e. Logistic Support Bridge Flutuante (LSB-F)
f. Variação: Ponte Fita
g. Trabalhos conclusos.
5. Trabalhos variantes
a. Pontes Fixas M4T6
b. Pontes de Emergência (Fixas) - Apoio à Defesa Civil
c. Pontes Flutuantes - Apoio à Defesa Civil
d. Pontes Flutuantes Logísticas (Bailey Flutuante, LSB Flutuante e Acrow Flutuante), com possibilidade variante Ponte Fita
e. Catalogação
f. Aquisição e Posicionamento Estratégico de Pontes para Emprego em Situações de Defesa Civil.
g. Estudo do Sistema de Transposição
h. Estudo do Material Ribbon Bridge e variantes.
i. Pontes Militares de Compósito (Composite)
j. Prospecção de Dotação.
k. Organização dos Meios de Transposição.
